Poema Coletivo
Foi a Valença
Levei uma peneira
Pu-la na despensa
Ganhei uma lapiseira
As palavras são a vida
Sem as palavras não há
comunicação
As palavras são como o
coração
Sem ele não se vivia
As palavras, o que
podemos dizer
Misteriosas, manhosas e
talentosas
Há tantas palavras para
as descrever
E tantas maneiras belas
de as escrever.
As ondas no mar
São como palavras a
encaracolar
Espuma de sonhos
Nos teus olhos a
crescer
Tu respirar palavras:
amor, paixão e saudade
Hão-de sempre viver
Para ti o limite é o
céu
Para mim é o infinito
Se isto fosse um filme
A nossa história seria
um mito.
Porque é que as
palavras são assim
Porque é que nos fazem
chorar
Porque é que nos fazem
rir
Porque é que nos fazem
corar
Será que precisamos
delas para sonhar?
“Nuvem” de Palavras
Palavra é algodão doce
Nos teus lábios
Ao dizer que me amas.
É diamante
Quando brota nos teus olhos
O Amor.
É um mundo
Que me protege nos momentos menos
felizes.
É um subterfúgio da minha alma.
Um escape nos momentos de sofrimento.
Um beijo nos momentos de infelicidade.
As palavras são um mar de rosas
Doces, suaves, carinhosas.
Por vezes, maldosas e orgulhosas.
Algumas como um limão: azedas.
As palavras são amor e ódio,
Felicidade e infelicidade.
Transportam-nos para a realidade
Ou para o mundo dos sonhos.
A palavra é uma pomba branca da Paz.
O por do sol nos momentos em que estou
contigo.
É ouro quando falas comigo.
Turma 7ºD
Para
mim, o gato grande, preto e gordo, Zorbas, é a personagem mais importante desta
obra.
Zorbas é a personagem mais importante, porque,
em primeiro lugar, Zorbas é a personagem mais leal e honesta; em segundo lugar,
o gato grande, preto e gordo ensina aos seus companheiros do porto de Hamburgo
o que é a solidariedade; em terceiro, Zorbas mostra preocupação em cumprir a
promessa que fez a Kengah, cuidar e ensinar a voar a sua filha, Ditosa.
O gato mostra-nos que amar alguém igual a nós
toda a gente consegue, mas amar pessoas diferentes é difícil e, por isso,
Zorbas mostrou dedicação e concentração em conseguir ajudar uma ave, mostrou
que, quando queremos algo, basta fazer o nosso melhor.
Inês Alves, nº14, 7ºB
Oficina de escrita sobre a peça História Breve da Lua
de António Gedeão
(Jerónimo e Agapito
discutindo, entra o Astrónomo)
Astrónomo Talvez
vos possa ser prestável com a minha sabedoria.
Jerónimo (interrompendo) Sabedoria? O que é isso? É de comer?
Agapito É o que te falta, ó penedo batizado.
Astrónomo Como eu
estava a dizer, dedico-me à astronomia. Sou astrónomo, e notável. Conheço o céu
de ponta a ponta e os astros todos sem conta, tão bem como o meu nariz.
Astrónomo São
estrelas e são brilhantes, porque estão em constante combustão.
Jerónimo O que é
combustão?
Agapito Simplesmente,
desisto. Chamar-te burro é ser simpático.
Astrónomo
Combustão, no caso das estrelas, são vários gases a arder.
Jerónimo Hum?!
Astrónomo (fazendo um circulo com as mãos e falando
lentamente) Uma grande bola de fogo.
Agapito Voltando
à conversa anterior, este penedo andante acha que aquilo ali na lua é um homem.
Astrónomo Posso
afirmar com toda a certeza que não existe vida na lua. A falta de alimento,
água líquida e oxigénio impossibilita a vida na lua.
Jerónimo Oxi… quê?
E falta de alimento? Mas a lua não é feita de queijo?
Agapito (em aparte para o astrónomo) Está a ver o
que eu tenho de aturar?
Astrónomo Na verdade, a lua é feito de rocha e a figura do homem
são crateras, causadas por meteoros.
Jerónimo
Crateras, o que é isso?
Agapito (interrompendo em aparte para o Astrónomo)
Mais duro que a cabeça dele é impossível…
Astrónomo Eu desisto.(sai)
Agapito Eu também.(acompanha o Astrónomo).
Jerónimo Ei, aonde é que vão? Não me deixem aqui! Eu
não sei onde eu moro…
Agapito (já longe) Debaixo da ponte, idiota!
Ricardo Pereira,
Gonçalo Carvalho, Nuno Loureiro, 8ºC
História Breve da Lua
(continuação)
Astrónomo
– Então, para vos tirar as dúvidas,
Convido-vos a minha casa,
Para jantarmos todos
juntos,
Um chouriço na brasa.
Quando estais
disponíveis?
Jerónimo
- Se for para comer,
Por mim pode ser.
Astrónomo
- Está marcado,
Amanhã, à noite
comeis a meu lado.
Agapito
- Está bem, lá estaremos,
Para a pança
enchermos.
(Apagam-se as luzes e aparecem as três personagens sentadas à mesa na casa do Astrónomo)
Astrónomo
- Então, aqui a comer,
Eu vos vou ensinar,
O que quereis saber,
Para com as dúvidas
acabar
Agapito
- Eu nunca percebi
Esta grande
anomalia,
Afinal, porque é que
a lua se mexe,
Só de noite e não de
dia.
Jerónimo
- Essa é fácil,
Não é preciso ser
espertalhão,
De noite tem
rodinhas e motor,
E de dia um grande
travão.
Agapito
- Cala-te, seu burro,
Vai mas é comer atum,
Se tivesse rodinhas e
motor,
Fazia sempre brrum,
brrum.
Astrónomo
- (levanta-se
com ar de gabarolas)
Façam silêncio,
Por favor,
Que agora vai falar,
O senhor doutor.
A Terra,
Está sempre a rodar,
É o íman poderoso,
Que faz a lua girar.
Jerónimo
- Que é um íman, …
Pode ser,
Mas como é que
A lua faz mexer?
Astrónomo
- Graças à rotação
Da terra,
A posição da lua,
Que a acompanha, também
altera.
Agapito
e - Muito obrigado, astrónomo,
Jerónimo Por esta comida,
A juntar às dúvidas,
Contigo ficamos em
dívida.
(as luzes apagam-se,
a cortina fecha-se,
E esperamos
que o público goste)
Eduardo Silva, Hugo Barbosa, Rafael Gomes e Ricardo
Mendes, 8ºC
As palavras, o motor do mundo
As palavras são barcos
Que transportam os verdes paraísos
Trazem alegria, fantasia e, por vezes,
sorrisos!
São olhar bem limpo
Um coração pronto a pulsar.
Algumas podem doer por certo,
Outras alegrar por perto,
Às vezes, deixam-se entranhar
Por vezes, deixamo-las ficar.
Algumas palavras são leves e secretas,
Outras cristal e plenas de memórias.
Podem ser cruéis e incêndio.
São o nosso Universo
Ou a nossa destruição.
São o mundo,
aquecem-nos o coração.
Umas são diamantes,
Outras provocam um furacão.
São doces em algumas bocas,
Amargas noutras tantas.
São rubis
Que nos fazem feliz
São safiras
Que nos alegram os dias.
Podem ser ouro
Por vezes a derreter.
Embelezam a nossa vida
E enriquecem o nosso ser.
As palavras são cravos
Na luta pela
liberdade.
Turma do 7ºB
Trabalhos de História:
Ilhas Atlânticas
Livro de Receitas de amor, amizade e muito mais, 6.º D
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A equipa da Biblioteca Escolar agradece a todos os alunos pela participação nesta atividade.
- Livro Digital elaborado pelos alunos das turmas A e B do 6.º ano (2010/11)